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CIRURGIA É PRIMEIRO HOSPITAL HABILITADO DE SE PARA TRANSPLANTE DE FÍGADO

Atualizado: 11 de abr. de 2023

Instituição hospitalar também foi credenciada pelo Ministério da Saúde para transplante de rim



Essencial para o atendimento dos pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e palco de diversos pioneirismos, o Hospital de Cirurgia conquistou nesta quinta-feira, 17, mais um grande feito: se tornou a primeira instituição hospitalar do Estado habilitada pelo Ministério da Saúde para realizar o transplante de fígado. A unidade também foi credenciada para o transplante de rim, conforme informam as Portarias Nº 766 e Nº 770 publicadas no Diário Oficial da União.


Buscando cada vez mais expandir os seus serviços de alta complexidade e ciente da importância do transplante para os pacientes que estão na fila de espera da doação de órgãos, o Hospital de Cirurgia, juntamente com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Central Estadual de Transplantes, tomou a iniciativa de solicitar ao Ministério da Saúde o credenciamento para a realização de transplantes hepático e renal.


Interventora judicial do Cirurgia, a enfermeira Márcia Guimarães comemora a habilitação. “O Cirurgia carrega o pioneirismo em sua história. Fomos o primeiro hospital da região Norte e Nordeste a realizar transplante de coração em 1986 e, hoje, temos a felicidade de receber essa excelente notícia da habilitação para transplante de fígado e de rim também. Essa conquista é fruto de um trabalho conjunto do HC, SES, em especial da secretária Mércia Feitosa, e da Central de Transplantes, sob o comando de Benito Fernandez”, afirma.


Vistoria minuciosa


Para ser habilitado, o Cirurgia passou no dia 29 de setembro por uma vistoria técnica minuciosa do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde – com o apoio da Central Estadual de Transplantes de Sergipe e da Organização de Procura de Órgãos de Sergipe -, que verificou a estrutura física e operacional para a realização dos transplantes.


“O Sistema Nacional de Transplantes verificou in loco a estrutura do hospital, como centro-cirúrgico, unidades de internamento, áreas de apoio como laboratório, ambulatório, toda estrutura necessária para poder realizar esses transplantes. Os representantes ficaram extremamente satisfeitos com o que viram e encantados com a reconstrução que estamos fazendo, culminando com o credenciamento do hospital para a realização de transplantes”, reforça o diretor técnico do Cirurgia, Dr. Rilton Morais.


Além dos esforços dos gestores do Cirurgia, SES e Central de Transplantes, a chegada da habilitação só foi possível graças ao trabalho desenvolvido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), que foi criada em maio deste ano. “De lá para cá, já conseguimos realizar captação de córneas e seguimos com o nosso objetivo de identificar cada vez mais doadores de órgãos e tecidos, para que possamos aumentar o número de captação de tecidos e órgãos no nosso HC e, agora, podendo realizar em breve o transplante de rim e fígado aqui mesmo no hospital, beneficiando a população sergipana”, ressalta a enfermeira Aline Abreu, líder da CIHDOTT.


Início dos transplantes


O início dos transplantes está previsto somente para 2023. “Nossa previsão é começar no primeiro semestre do próximo ano. Vamos agora iniciar as tratativas com a Secretaria de Estado da Saúde para que nossa unidade de saúde seja contratada para a realização dos transplantes e, concomitante a isso, iremos concluir a construção de quatro salas cirúrgicas amplas e modernas”, informa Dr. Rilton Morais.


Da parte hepática, irão compor a equipe de captação e transplante os médicos: Leandro Cavalcanti, Alex Vianey, Alysson Alves, Antonio Alves Junior, Gildo Nunes Neto, Luis Cesar Bredt, Tirzah de Mendonça e Vinícius Almeida. Da parte renal, irão compor a equipe os médicos: Diego Marques, Bruno Garcia, Katienne Goes, Leandro Cavalcanti, Simone Oliveira, Susan Soares e Iure Carvalho.


Reestruturação do HC


Para Márcia Guimarães, o credenciamento do Cirurgia chega para referendar a transformação que o hospital vem passando nos últimos quatro anos. “Reestruturamos as alas de internamento, com a construção de novas UTI’s, reformamos vários setores de apoio e agora acreditamos que estamos prontos para darmos este importante passo”, afirma.


“Queremos diminuir o tempo de espera, a angústia, dos pacientes que precisam de transplante de rim e fígado. Com nossa habilitação, eles não irão mais precisar ir para outros estados para fazer o procedimento. Terão um atendimento mais breve e aqui mesmo em nosso Estado”, conclui Márcia Guimarães.

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